Disfagia orofaríngea em pacientes com esclerose múltipla: as escalas de classificação da doença refletem a gravidade da disfagia? / Oropharyngeal dysphagia in patients with multiple sclerosis: do the disease classification scales reflect dysphagia severity?

A esclerose múltipla é uma afecção neurológica que envolve distúrbios da deglutição. Muitos estudos têm mostrado associação entre o comprometimento neurológico e o desempenho da deglutição, porém, os resultados têm sido conflitantes. OBJETIVO: Identificar a frequência de disfagia nos pacientes com esclerose múltipla e os indicadores neurológicos que podem representar o desempenho da deglutição. MÉTODO: Neste estudo (estudo transversal), 120 pacientes com esclerose múltipla foram submetidos à avaliação funcional da deglutição por fibronasofaringolaringoscopia, cujos resultados foram comparados com a pontuação das escalas de classificação (Formas Clínicas Evolutivas da Doença, Escala de Incapacidade Funcional por Sistemas e Escala Ampliada de Incapacidade Funcional [Kurtzke Expanded Disability Status Scale]). RESULTADOS: A disfagia foi identificada em 90% dos pacientes. Dentre as formas clínicas, as formas progressivas (primária progressiva e secundária progressiva) apresentaram com maior frequência disfagia grave, enquanto a forma remitente-recorrente apresentou mais frequentemente disfagia leve e moderada. Em relação à Escala de Incapacidade Funcional por Sistemas, as funções cerebelares, do tronco encefálico e mental tiveram associação com a disfagia, especialmente na forma grave. Quanto à Escala Ampliada de Incapacidade Funcional, pontuações mais altas se associaram aos quadros graves de disfagia. CONCLUSÃO: A disfagia é frequente em pacientes com esclerose múltipla, especialmente naqueles com maior comprometimento das funções neurológicas.

Multiple sclerosis is a neurological disease that involves swallowing disorders. Many studies have shown an association between neurological and swallowing performance, but results have been conflicting. OBJECTIVE: To identify the frequency of dysphagia in patients with multiple sclerosis and neurological indicators that can represent the performance of swallowing. METHOD: In this study (cross-sectional) 120 Multiple Sclerosis patients underwent Functional Assessment of Swallowing by flexible nasal-pharyngo-laryngoscopy and the results were compared with the scores of the rating scales: (Clinical Evolving Forms of Disease, Functional Disability Scale for and Scale Systems Extended Functional Disability [Kurtzke Expanded Disability Status Scale]). RESULTS: Dysphagia was found in 90% of patients. Among the clinical forms of the disease, the progressive forms (primary progressive and secondary progressive) were more frequently associated with severe dysphagia, while the relapsing-remitting form presented more often mild and moderate dysphagia. Regarding the Disability Scale for Functional Systems, cerebellar function, brainstem function and mental health were associated with dysphagia, especially in the severe form. Regarding the Extended Functional Disability Scale, higher scores were associated with severe dysphagia. CONCLUSION: Dysphagia is common in MS patients, especially in those with greater impairment of neurological functions.

Evaluation of reactive Epstein-Barr virus (EBV) in Iranian patient with different subtypes of multiple sclerosis (MS)

OBJECTIVES: Epstein-Barr virus has been recently associated with the onset of multiple sclerosis, yet understanding how it elicits autoimmunity remains elusive. We investigated the relation between Epstein-Barr virus reactivation and disease development in different subtypes of multiple sclerosis. METHODS: In the present research, we have determined the Epstein-Barr virus-DNA load by quantitative real-time polymerase chain reaction and Epstein-Barr virus antibody levels by EIA technique in both multiple sclerosis patients (n = 78) and healthy controls (n = 123). RESULTS: Our results demonstrated increased titer of both anti-Epstein-Barr virus-IgG and IgM antibodies in patients (91.02% vs 82.11% in controls, p < 0.001 and 14.1% vs 4.06% in controls, p < 0.001, respectively). Overall, Epstein-Barr virus reactivation was found in 68.75% of subtypes of multiple sclerosis, 4.54% of multiple sclerosis primary subtype, and in only 3.25% of healthy control subjects. Moreover, in samples of patients with disease relapse (exacerbation) cell free viral DNA was elevated in contrast to other patients (p < 0.001). CONCLUSIONS: These findings provide further support for the detrimental effects of Epstein- Barr virus in the reactivation of multiple sclerosis attacks.

La esclerosis múltiple en el embarazo: reporte de tres casos en el Hospital Universitario de San Ignacio (HUSI) / Multiple Sclerosis in Pregnancy

Introducción: Se presentan tres casos de pacientes con esclerosis múltiple (EM),diagnosticadas previo al embarazo, y que fueron evaluadas en la Unidad de MedicinaMaterno-Fetal durante sus controles y parto en el Hospital Universitario de SanIgnacio, centro de referencia nivel IV que atiende población embarazada de altoriesgo obstétrico perteneciente al régimen contributivo. Objetivo: Describir lasformas de presentación, fisiopatología, etiología y cuadro clínico de la EM, así comosu comportamiento en el embarazo. Metodología: Se realizó una búsqueda de laliteratura en las bases PubMed, Medline y Cochrane utilizando las palabras clave, pararecopilar información tanto en inglés como en español desde el 2000 al 2011. Despuésse eligieron artículos de revisión y de investigación en EM y embarazo. Conclusiones:Las pacientes con diagnóstico de EM en el embarazo parecen tener un menor riesgode sufrir una recaída, especialmente durante el último trimestre. Sin embargo, vieneseguido de una alta probabilidad de recaída durante los tres meses posteriores, comose observó en dos de los casos descritos en este estudio...

Introduction: Three cases of patients withmultiple sclerosis (MS), diagnosed before pregnancy,and were evaluated at the Departmentof Maternal-Fetal and birth control during theHospital Universitario San Ignacio, level IV referralcenter serving pregnant population highrisk obstetric pertaining to contributory scheme.Objective: To describe the clinical presentationsof the pathophysiology, etiology and clinicalfeatures of MS, as well as their behavior duringpregnancy. Methodology: Electronic search wasconducted in PubMed, Medline, and Cochraneusing the keywords to collect information inboth English and Spanish from 2000 to 2011. Afterreview articles were selected and research inmultiple sclerosis and pregnancy. Conclusions:There seems to be a lower risk of relapse duringpregnancy and especially during the last quarter.However, it is followed by a high probability ofrelapse within three months, as observed in twocases described in this study...

Epidemiologia de 118 casos de esclerose múltipla com seguimento de 15 anos no centro de referência do Hospital da Restauração de Pernambuco / Epidemiology of 118 cases of multiple sclerosis after 15 years of follow-up on the reference center of Hospital da Restauração, Recife, Pernambuco, Brazil

A prevalência de esclerose múltipla (EM) varia consideravelmente no mundo. De acordo com Kurtzke, a América do Sul é considerada região de baixa prevalência (menor que 5 casos:100000 habitantes). OBJETIVO: Descrever a epidemiologia da EM em centro de referência, comparando-a aos achados de oito serviços nacionais. MÉTODO: Através de estudo de incidência, descritivo, prospectivo, longitudinal, foram analisados dados de 118 pacientes, atendidos no Centro de Referência para Atenção ao Paciente Portador de Doença Desmielinizante do Hospital da Restauração - Recife - PE - Brasil (CRAPPDD-HR), entre janeiro de 1987 e março de 2002, com diagnóstico de EM, segundo critérios de Poser. RESULTADOS: Os pacientes foram acompanhados por um a 15 anos. Noventa e cinco (80,5 por cento) pacientes estavam em tratamento específico com imunomoduladores. A prevalência foi igual a 1,36:100000 habitantes. Identificaram-se: predomínio da etnia parda (110 casos, 93,2 por cento); 82 (82,2 por cento) casos clinicamente definidos, 15 (12,7 por cento) laboratorialmente definidos e 6 (5,1 por cento) clinicamente prováveis; número máximo de surtos igual a 46; maior número de casos com EDSS leve, assim como um a 10 anos de doença na forma surto/remissão (SR). A razão de gênero dos 83 casos da forma SR se equivaleu à geral (4,1:1), contudo na forma SR com progressão secundária houve predomínio duas vezes maior para o sexo feminino e na forma primariamente progressiva, 5,5 vezes maior para o sexo masculino. CONCLUSAO: Apesar da presente pesquisa ter se assemelhado aos oito estudos utilizados para comparação, as diferenças constatadas irão requerer novas pesquisas e novas abordagens.

Esclerosis múltiple: tratamientos actuales y sus bases fisiopátologicas / Multiple sclerosis: new treatment and pahtophysiology point of view

El tratamiento de la Esclerosis Múltiple ha sufrido un desarrollo vertiginoso durante la última década. En esta revisión se analizan estas nuevas terapias en forma paralela al proceso fisiopatológico del cuadro, de manera conocer detalladamente el mecanismo de acción de cada uno de los fármacos actualmente en uso o en estudio,para el manejo de la Esclerosis Múltiple.

The treatment of Multiple Sclerosis has suffered a tremendous development in the past decade. In this article we review the current an new treatment options with a pathophysiology point of view, so readers will can know drugs available and the mechanism of action of each of them.

La escleroris múltiple y sus variantes clínicas. Nuevas denominaciones / Sclerosis multiple and clinical variants. New denominations

En este resumen se describen algunos intentos de clasificación de la esclerosis múltiple desde el punto de vista funcional, inmunológico, patológico y sintomático. En consideración a este último aspecto, los pacientes afectados son agrupados de acuerdo con su evolución clínica

Prevalencia de Esclerosis múltiple en Junín (B), Argentina al 1/1/1991 / Multiple sclerosis prevalence in Junín (B) Argentina

Para determinar la prevalencia de esclerosis múltiple en el partido de Junín (B), Argentina, a 34º de latitud S, se utilizó como estrategia para el hallazgo de casos, aquella aplicable para enfermedades crónicas y raras. Estas estrategias fueron: uso de sistema de registro de prestadores de salud; examen en dos fases; red de muestreo; sistema bola de nieve; fuentes múltiples de información y sensibilización de la población. Nosotros utilizamos el criterio de diagnóstico delineado en el Workshop de la Universidad de Boston de 1982. Para la recolección de datos en pacientes con E.M. o probable enfermedad, usamos el modelo de historia clínica y ficha epidemiológica provista por la Asociación Civil Argentina Anti-Esclerosis Múltiple. Se tomó como día de prevalencia el 1 de enero de 1991 y la tasa de prevalencia de esclerosis múltiple fue 12 por 100.000 habitantes. Zona de riesgo medio. Edad media al diagnóstico era de 30 años para los hombres, 42 años para la mujer, y 36 para ambos sexos. La tasa de prevalencia ha sido significativamente más alta para mujeres que para hombres